quinta-feira, 12 de setembro de 2013

MÁSCARAS: COMÉDIA E TRAGÉDIA

Olá fofuras, aqui estou, para compartilhar mais um pouco dessa arte que tanto amo, as artes cênicas. 

Hoje estarei falando sobre as máscaras, o símbolo do teatro! Símbolo esse que me amarro! Gosto tanto que fiz questão de tatuar em meu corpo. Mas não me basta a tatuagem, também tenho uma coleção da mesma. Gente, vocês não tem noção de quantas coisinhas lindas tenho de máscaras. São brincos, colares, quadros, troféus, chaveiros... Meu irmão Rodrigo Paes, gosta de alimentar essa minha compulsão, pois sempre que ele viaja, trás pra mim. Fica a dica para quem quiser me presentear Hauahuahuahua... 

Minhas máscaras são uns luxos na decoração do meu quarto e no meu corpo. Super-amo! Aí vai uma amostra grátis da minha humilde coleção:


E por gostar tanto é que vou postar a história dessas lindezas, pois se tem uma coisa que me irrita é quando perguntam se minha tatuagem é a representação do carnaval ¬¬

Você sabia? A comédia é o uso de humor nas artes cênicas. Também pode significar um espetáculo que recorre intensivamente ao humor. De forma geral, "comédia" é o que é engraçado, que faz rir. 

No surgimento do teatro, na Grécia, a arte era representada, essencialmente, por duas máscaras: a máscara da tragédia e a máscara da comédia. Aristóteles, em sua Arte Poética, para diferenciar comédia de tragédia diz que enquanto esta última trata essencialmente de homens superiores (heróis), a comédia fala sobre os homens inferiores (pessoas comuns da pólis). Isso pode ser comprovado através da divisão dos júris que analisavam os espetáculos durante os antigos festivais de Teatro, na Grécia. Ser escolhido como jurado de tragédia era a comprovação de nobreza e de representatividade na sociedade. Já o júri da comédia era formado por cinco pessoas sorteadas da plateia. 

A importância da comédia era a possibilidade democrática de sátira a todo tipo de ideia, inicialmente política. Assim como hoje, em seu surgimento, ninguém estava a salvo de ser alvo das críticas da comédia: governantes, nobres e nem ao menos os Deuses (como pode ser visto, por exemplo, no texto As Rãs, de Aristófanes). 

Hoje a comédia encontra grande espaço e importância enquanto forma de manifestação crítica em qualquer esfera: política, social, econômica. Encontra forte apoio no consumo de massa e é extremamente apreciada por grande parte do público consumidor da indústria do entretenimento. Assim, atualmente, não há grande distinção entre a importância artística da tragédia (mais popularmente conhecida simplesmente como drama) ou da comédia. 

Em defesa do gênero, o crítico de artes Rubens Ewald Filho lembra o ditado: "Morrer é fácil, difícil é fazer comédia". De fato, entre os artistas, reconhece-se que para fazer rir é necessário um ritmo (conhecido como timing) especial que não é dominado por todos. É difícil analisar, cientificamente, o que faz uma pessoa rir ou o que é engraçado ou não. Mas uma característica reconhecida da comédia é que ela é uma diversão intensamente pessoal. Para rir de um fato é necessário reconhecer (rever, tornar a conhecer) o fato como parte de um valor humano - os homens comuns - a tal ponto que ele deixa de ser mitológico, ameaçador e passa a ser banal, corriqueiro, usual e pode-se portanto rir dele.

As pessoas com frequência não conseguem achar as mesmas coisas engraçadas, mas quando o fazem isso pode ajudar a criar laços poderosos.


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